Introdução

Esse é um site criado pelo professor Leandro Villela de Azevedo, para seus alunos da escola Villare, o objetivo é realizar um cliping de notícias, segundo temas de interesse, com comentários, realizados pelos alunos do 1o médio, no ano de 2010

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sábado, 27 de março de 2010

Sydney às escuras dá início à operação "Hora do Planeta"

A Austrália iniciou neste sábado a operação mundial "Hora do Planeta", destinada a lutar contra o aquecimento climático, com um apagão que deixou às escuras a Ópera e a ponte de Sydney e no qual participaram milhões de lares.


As sirns das embarcações do porto de Sydney deram o sinal para o início do apagão, que começou às 20h30 local (09H30 GMT).

Centenas de locais mundialmente famosos, como o Cristo Redentor, a Torre Eiffel ou a Cidade Proibida, ficarão às escuras neste sábado durante a operação organizada pelo Fundo Mundial para a Natureza (WWF).

Esta quarta edição, que acontece três meses depois do fracasso da cúpula do clima de Copenhague, promete ser a mais seguida, com 125 países participantes ante os 88 do ano anterior, anunciaram os organizadores.

"A acolhida dada à Hora do Planeta foi imensa. A taxa de resposta é muito superior ao ano passado", afirmou com satisfação o fundador do movimento, Andy Ridley.

"Supõe-se que a operação Hora do Planeta vai ultrapassar as fronteiras geográficas e econômicas", acrescentou.

O movimento nasceu em Sydney em 2007, quando 2,2 milhões de pessoas permaneceram às escuras durante 60 minutos para sensibilizar a opinião pública sobre o consumo excessivo de eletricidade e a poluição por dióxido de carbono.

Muitas multinacionais como o Google, Coca-Cola, Hilton, McDonalds, Canon, HSBC ou Ikea aceitaram participar no apagão pelo bem do planeta.

Sydney será, pela diferança horária, foi primeira a mergulhar na escuridão. Depois as luzes serão apagadas nas Pirâmides do Egito, a Fontana de Trevi e a Torre de Pisa, na Itália, ou a Torre Eiffel de Paris.

No Rio de Janeiro, o Cristo Redentor permanecerá às escuras e a prefeitura organiza várias atividades como um vigília à luz de velas na Lagoa Rodrigo de Freitas.

Em Pequim, a Cidade Proibida e o emblemático Ninho do Pássaro, estádio dos Jogos Olímpicos de 2008, também ficarão às escuras. Estes apagões adquirem um significado especial neste país, símbolo de um crescimento econômico fulgurante acompanhado de uma contaminação que ostenta o título de maior poluente do mundo.

No Japão, o Memorial da Paz de Hiroshima participará na operação enquanto que os grupos Sony, Sharp e Asahi apagarão suas luzes em Tóquio.

Em Dubai, a Burj Khalifa, a maior torre do mundo, sumirá na escuridão.

Em dezembro, a Conferência de Copenhague, sob patrocínio da ONU, desembocou em um acordo de mínimos entre 30 países, dos 192 participantes.

O acordo fixa como objetivo limitar a dois graus a elevação média da temperatura do planeta, mas é impreciso sobre como se conseguirá ao não cifrar objetivos a curto prazo (2020) nem a médio (2050).

Os grandes países em desenvolvimento, como a China e a Índia, se negam a aceitar obrigações vinculantes e consideram que os objetivos dos países industrializados estão muito longe de sua responsabilidade na poluição do planeta.
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Comentário: Se torna comovente saber que a maioria dos países estão envolvidos na operação "Hora do Planeta", primeiramente por terem a consciência de que desenvolvimento e natureza raramente combinam, e nessa hora os países que aceitaram a proposta não estão pensando em crescer cada vez mais, mas sim, estão pensando que tudo aquilo que fazem, reflete de alguma forma no Planeta. Depois porque esse tipo de operação, ultrapassa as fronteiras geográficas e econômicas pois é o momento onde as diferenças e a concorrência são deixadas de lado para pensarem todos em uma só coisa: no Planeta Água. Espera-se também que os países saibam que uma hora por ano para cuidar da Terra não é o suficiente, então o desenvolvimento sustentável deve ser adquirido por todos, para que assim possamos viver em um mundo melhor, nos preocupando também com gerações futuras.

Isabela Blanco

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