Introdução

Esse é um site criado pelo professor Leandro Villela de Azevedo, para seus alunos da escola Villare, o objetivo é realizar um cliping de notícias, segundo temas de interesse, com comentários, realizados pelos alunos do 1o médio, no ano de 2010

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segunda-feira, 3 de maio de 2010

Ato neste domingo contra medidas de aperto fiscal na Grécia, na cidade de Thessaloniki

Europa e FMI anunciam acordo de € 110 bi para Grécia
2 de maio de 2010 | 17h25
Sílvio Guedes Crespo
Atualizado às 18h25

Os 16 países da zona do euro e o Fundo Monetário Internacional (FMI) decidiram neste domingo, 2, ativar o plano de ajuda financeira à Grécia no valor de 110 bilhões de euros (equivalente a US$ 146 bilhões), “após meses de confusão”, como comenta o site do jornal francês Le Monde.
Os recursos serão repassados à Grécia ao longo de três anos. Do total, 80 bilhões de euros sairão dos países europeus e 30 bilhões de euros virão do FMI. O dinheiro será liberado gradativamente a partir de 19 de maio, informa o Monde, sendo que no primeiro ano os empréstimos somarão 30 bilhões de euros. O plano prevê que a Grécia reduza o déficit nas suas contas públicas em aproximadamente 30 bilhões de euros. Para isso, terá que tomar medidas impopulares como diminuição de gastos com salários e aposentadorias e aumento de impostos.

“É um pacote de apoio sem precedentes para um esforço sem precedentes pelo povo da Grécia”, afirmou o primeiro-ministro grego, George Papandreou, como registrou o site britânico. O site do jornal espanhol El País avalia que “todos parecem satisfeitos com o pacto, sem negar a evidência das dramáticas circunstâncias do ambicioso plano”.

A chanceler alemã Angela Merkel, a autoridade que mais impusera condições à ajuda à Grécia, expressou confiança de que o pacote de aperto fiscal aceito por Atenas é “confiável e sustentável”, segundo o site do jornal britânico Financial Times. “Eu acredito que é a única possibilidade que temos de assegurar a estabilidade da zona do euro”, afirmou Merkel, conforme relatou o FT.

A Alemanha será o país que mais contribuirá com o pacote, fornecendo empréstimos de 22,3 bilhões de euros. Em seguida vem a França (16,8 bilhões de euros), Itália (14,7 bilhões), segundo informações da agência Dow Jones.
O Banco Central Europeu deixou claro que o pacote de ajuda não significa a garantia de resolução do problema grego. Em nota, afirmou que considera “essencial que as autoridades gregas se prontifiquem para novas medidas que possam vir a ser apropriadas para alcançar os objetivos do programa”. A agência Bloomberg relatou a declaração do presidente da entidade, Jean-Claude Trichet, sobre o assunto: “É um programa ambicioso; é austero, mas absolutamente necessário”.

Comentário:
A ajuda teve como objetivo evitar que uma crise na Grécia que pudesse afetar os outros países europeus e enfraquecer mais o euro. Segundo Bloomberg Marco Annunziata, economista-chefe do UniCredit Group em Londres, “Ainda acredito que Portugal e Espanha terão que colocar na mesa medidas mais fortes” para “evitar novas pressões nas próximas semanas e nos próximos meses”.

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