Barcelona proíbe uso de véu islâmico em prédios públicos
Decreto da prefeitura inclui locais como mercados e bibliotecas.
Cerca de 3% da população da cidade catalã é composta por muçulmanos.
Barcelona se torna nesta segunda-feira (14) a primeira grande cidade da Espanha a proibir o uso de véus islâmicos que cobrem todo o rosto em prédios públicos. Estes véus já são proibidos em todos os espaços públicos das cidades de Lerida e El Vendrell que, como Barcelona, pertencem à região da Catalunha, no nordeste do país. A proibição se dará em forma de decreto municipal.
"Barcelona irá proibir o uso da burca, do niqab ou de qualquer outro item que impeça a identificação pessoal em qualquer uma das instalações públicas da cidade", disse um comunicado do governo municipal de Barcelona.
A nova regulamentação afetará mercados, centros cívicos, bibliotecas, jardins de infância ou centros de serviço social, que terão de modificar suas regras de funcionamento internas próprias.
O governo francês aprovou um projeto de lei no mês passado que proíbe o uso de burcas e outros véus em público e a Câmara da Bélgica votou a favor da proibição do véu completo, o que provocou fortes reações e debate em toda a Europa.
O prefeito de Barcelona, Jordi Hereu, resistiu ao pedido para que proibisse o uso de véus completos em todos os espaços públicos na segunda maior cidade espanhola pois, segundo ele, a questão está fora da jurisdição de um governo municipal.
Hereu reiterou que a nova instrução servirá para "regular e homogenizar o uso e o acesso dos equipamentos municipais", a partir "de um princípio básico que é a identificação das pessoas".
"O uso da burca e do niqab enfraquece a dignidade e a liberdade das mulheres", disse Alberto Fernández, conselheiro municipal do conservador Partido Popular, em seu site na Internet.
A proibição em Barcelona deve entrar em vigor depois do verão no Hemisfério Norte, que acaba em setembro.
A Espanha, país de maioria católica, tinha cerca de 1,4 milhões de muçulmanos em 2009 --cerca de três por cento da população-- segundo a Comissão Islâmica da Espanha.
Em uma polêmica recente, uma jovem mulher em Madri mudou de escola após se recusar em remover seu véu islâmico quando a instituição onde estudava reforçou sua regra contra o uso do véu.
"Barcelona irá proibir o uso da burca, do niqab ou de qualquer outro item que impeça a identificação pessoal em qualquer uma das instalações públicas da cidade", disse um comunicado do governo municipal de Barcelona.
A nova regulamentação afetará mercados, centros cívicos, bibliotecas, jardins de infância ou centros de serviço social, que terão de modificar suas regras de funcionamento internas próprias.
O governo francês aprovou um projeto de lei no mês passado que proíbe o uso de burcas e outros véus em público e a Câmara da Bélgica votou a favor da proibição do véu completo, o que provocou fortes reações e debate em toda a Europa.
O prefeito de Barcelona, Jordi Hereu, resistiu ao pedido para que proibisse o uso de véus completos em todos os espaços públicos na segunda maior cidade espanhola pois, segundo ele, a questão está fora da jurisdição de um governo municipal.
Hereu reiterou que a nova instrução servirá para "regular e homogenizar o uso e o acesso dos equipamentos municipais", a partir "de um princípio básico que é a identificação das pessoas".
"O uso da burca e do niqab enfraquece a dignidade e a liberdade das mulheres", disse Alberto Fernández, conselheiro municipal do conservador Partido Popular, em seu site na Internet.
A proibição em Barcelona deve entrar em vigor depois do verão no Hemisfério Norte, que acaba em setembro.
A Espanha, país de maioria católica, tinha cerca de 1,4 milhões de muçulmanos em 2009 --cerca de três por cento da população-- segundo a Comissão Islâmica da Espanha.
Em uma polêmica recente, uma jovem mulher em Madri mudou de escola após se recusar em remover seu véu islâmico quando a instituição onde estudava reforçou sua regra contra o uso do véu.
Comentário: A notícia demonstra um ato preconceituoso tomado sem aparente motivo perante à justificativa de facilitar o controle e identificação de pessoas. É um argumento falho, pois a partir do momento em que a regra não aplica-se à outros costumes que poderiam prejudicar a identificação de qualquer pessoa, tal como o uso de chapéus ou sobretudos, podemos dizer que é um ato tomado exclusivamente contra o Islãmismo. A sociedade ocidental vem apresentando-se preconceituosa para com os países da religião, e tal lei só reforça isso. Até que ponto isto é realmente necessário? Uma burca algum dia feriu alguém?

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