No terceiro encontro em dois anos, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente do Peru, Alan Garcia, assinaram hoje em Manaus um acordo bilateral para produção de energia elétrica no Peru e exportação de excedentes para o Brasil. Sem prazo para início ou previsão de gastos, o contrato prevê a construção de até seis hidrelétricas com o potencial de geração de até 7,2 mil megawatts (MW).
"A previsão é que em até cinco anos comecem as licitações para as empresas brasileiras interessadas na construção", disse o ministro das Minas e Energia, Marcio Zimmerman. O presidente do Peru afirmou que a grande preocupação com a construção será com a preservação do meio ambiente. Lula, contudo, afirmou que não há forma de produzir energia mais "ecologicamente correta" do que as hidrelétricas. "É a mais barata e a que menos agride. É mais barata do que a eólica, que além de tudo não é constante. É mais eficiente do que energia solar, que só se tem experiência para aquecer um chuveiro, mas não para fazer funcionar uma fábrica", disse. "O que não podemos é ter no Brasil uma manifestação a cada anúncio de hidrelétrica".
Comentário:
A afirmação feita pelo Presidente Lula parece estar equivocada, pois opções mais baratas ou gratuitas, que não prejudicam o meio ambiente, são eficientes, e que poderiam cobrir pelo menos uma parte desses gastos com produção em hidrelétricas, são gerações de energia por meio de fontes alternativas, ou seja, meios de aproveitamento de atividades, por exemplo, a utilização de aquecedores solares, para economizar a energia elétrica utilizada para aquecer a mesma. Esses tipos de recursos não são interessantes para um mundo capitalista, pois eles não geram lucro, então para as grandes empresas que promovem a geração de energia elétrica, é muito mais lucrativo iludir a sociedade mostrando que eles são incapazes de economizar e minimizar os danos ambientais.
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