18/06/2010
Porto Alegre - Elevadas a cem metros de altura, turbinas que transformam vento em eletricidade estão se multiplicando no Sul e no Nordeste. Hoje, o País produz cerca 700 MW em parques eólicos (menos de 1% do total de energia gerada), mas esse volume deve ser quadruplicado até 2012, segundo a Abeeólica (Associação Brasileira de Energia Eólica).
Dois fatores são fundamentais para a expansão do setor: os leilões de compra de energia do governo federal, que dão garantia de rentabilidade aos projetos, e a oferta de crédito oficial que cobre até 70% do investimento realizado.
No último leilão em dezembro, o governo autorizou a compra de 1.808 MW. Segundo o presidente da Abeeólica, Ricardo Simões, a tendência é que essa marca seja ultrapassada em agosto, quando ocorre o próximo pregão para compra de energia de fontes alternativas.
Para o próximo leilão, há 399 projetos de geração eólica cadastrados. Juntos, eles totalizam 10.500 MW - praticamente o mesmo potencial de geração da hidrelétrica de Belo Monte, no Pará, alvo de contestação de ambientalistas por seus impactos no Alto Xingu. Para Simões, o mercado trabalha com a compra de 2.000 MW no próximo leilão deste tipo de energia.
Comentário: Até que enfim o Brasil está pensando na natureza, se sabe que o dinheiro gasto nesse projeto não vai ser pouco, e que não irá dar enormes resultados, mas é assim que se começa um grande projeto. Essa iniciativa pode fazer com que outros países se animem. Esperamos que o leilão seja um sucesso, e arrecade mais dinheiro que o esperado.
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