A presidente brasileira, Dilma Rousseff, assinou nesta segunda-feira 14 acordos e outros documentos conjuntos com sua colega argentina, Cristina Fernández, entre os quais destacam convênios de integração em matéria energética e fronteiriça.
Em sua primeira visita à Argentina, Dilma chegou a um acordo com Cristina para criar uma comissão bilateral de cooperação e desenvolvimento fronteiriço, além de acertar a construção de uma ponte entre a cidade argentina de San Pedro e a brasileira de Paraíso sobre o rio Iguaçu.
Além disso, ambas as governantes rubricaram um acordo de cooperação entre a Comissão Nacional de Energia Atômica (CNEA) da Argentina e a Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) do Brasil para destinar os reatores de pesquisa dos dois países às mesmas aplicações com fins pacíficos.
Em uma extensa declaração conjunta que repassa a relação bilateral, Dilma e Cristina lembraram que a cooperação nuclear "constitui um patrimônio comum irrenunciável da associação estratégica entre Argentina e Brasil".
As chefes de Estado também comemoram os avanços no projeto para construir a usina hidrelétrica binacional Garabi, obras cuja licitação foi iniciada neste mês.
Argentina e Brasil renovaram nesta segunda um memorando de entendimento sobre troca de energia elétrica e assinaram outro para promover a produção e o uso da bioenergia e os biocombustíveis.
Além disso, as presidentes assinaram outros dois memorandos, um de entendimento para a promoção comercial conjunta e outro de cooperação em planejamento urbano e casas, além de um plano de ação conjunta até 2015 para avançar na cooperação bilateral na área de massificação do acesso a internet de banda larga.
Além disso, foi assinado um convênio para a troca de experiências entre o Ministério do Planejamento argentino e a Caixa Econômica Federal e um memorando de entendimento entre os Ministérios de Ciência e Tecnologia para a cooperação no desenvolvimento de "luz de síncrotron".
Por fim, Dilma e Cristina acertaram a criação de uma farmacopeia em nível regional, uma declaração conjunta sobre a promoção da igualdade de gênero e a proteção dos direitos das mulheres e outra sobre a exploração dos recursos hídricos compartilhados no rio Uruguai e seu afluente Pepirí Guazú.
http://noticias.terra.com.br/mundo/noticias/0,,OI4921888-EI294,00-Dilma+firma+serie+de+acordos+na+primeira+visita+a+Argentina.html
Comentário:
Apesar da rivalidade no esporte, a recente nomeada presidente, Dilma Roussef, acertou na escolha do destino de sua primeira visita internacional: Argentina. Há grande importância econômica em um encontro como esse, pois os negócios entre os dois países são intensos: ao todo, têm US$ 33 bilhões de comércio. As presidentes combinaram a construção de uma hidrelétrica conjunta, a Garabi, e também um acordo nuclear para construção de um reator pacífico.
Ambas as propostas são interessantes visto que este será o primeiro gerador de energia dos dois países. A visita beneficiou também por outro lado a intensificação, cada vez maior, das relações e parceria entre esses países pertencentes ao bloco econômico Mercosul. Esse tipo de ocorrido acaba tendo importância também para o mundo afora por conta da crescente participação do Brasil e da Argentina no cenário mundial. Nada mal para o início do mandato!
Isabela Blanco
Em sua primeira visita à Argentina, Dilma chegou a um acordo com Cristina para criar uma comissão bilateral de cooperação e desenvolvimento fronteiriço, além de acertar a construção de uma ponte entre a cidade argentina de San Pedro e a brasileira de Paraíso sobre o rio Iguaçu.
Além disso, ambas as governantes rubricaram um acordo de cooperação entre a Comissão Nacional de Energia Atômica (CNEA) da Argentina e a Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) do Brasil para destinar os reatores de pesquisa dos dois países às mesmas aplicações com fins pacíficos.
Em uma extensa declaração conjunta que repassa a relação bilateral, Dilma e Cristina lembraram que a cooperação nuclear "constitui um patrimônio comum irrenunciável da associação estratégica entre Argentina e Brasil".
As chefes de Estado também comemoram os avanços no projeto para construir a usina hidrelétrica binacional Garabi, obras cuja licitação foi iniciada neste mês.
Argentina e Brasil renovaram nesta segunda um memorando de entendimento sobre troca de energia elétrica e assinaram outro para promover a produção e o uso da bioenergia e os biocombustíveis.
Além disso, as presidentes assinaram outros dois memorandos, um de entendimento para a promoção comercial conjunta e outro de cooperação em planejamento urbano e casas, além de um plano de ação conjunta até 2015 para avançar na cooperação bilateral na área de massificação do acesso a internet de banda larga.
Além disso, foi assinado um convênio para a troca de experiências entre o Ministério do Planejamento argentino e a Caixa Econômica Federal e um memorando de entendimento entre os Ministérios de Ciência e Tecnologia para a cooperação no desenvolvimento de "luz de síncrotron".
Por fim, Dilma e Cristina acertaram a criação de uma farmacopeia em nível regional, uma declaração conjunta sobre a promoção da igualdade de gênero e a proteção dos direitos das mulheres e outra sobre a exploração dos recursos hídricos compartilhados no rio Uruguai e seu afluente Pepirí Guazú.
http://noticias.terra.com.br/mundo/noticias/0,,OI4921888-EI294,00-Dilma+firma+serie+de+acordos+na+primeira+visita+a+Argentina.html
Comentário:
Apesar da rivalidade no esporte, a recente nomeada presidente, Dilma Roussef, acertou na escolha do destino de sua primeira visita internacional: Argentina. Há grande importância econômica em um encontro como esse, pois os negócios entre os dois países são intensos: ao todo, têm US$ 33 bilhões de comércio. As presidentes combinaram a construção de uma hidrelétrica conjunta, a Garabi, e também um acordo nuclear para construção de um reator pacífico.
Ambas as propostas são interessantes visto que este será o primeiro gerador de energia dos dois países. A visita beneficiou também por outro lado a intensificação, cada vez maior, das relações e parceria entre esses países pertencentes ao bloco econômico Mercosul. Esse tipo de ocorrido acaba tendo importância também para o mundo afora por conta da crescente participação do Brasil e da Argentina no cenário mundial. Nada mal para o início do mandato!
Isabela Blanco
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