Jornais destacam que catástrofe pode reduzir esforço para equilibrar as contas públicas
O terremoto que atingiu o Japão nesta sexta-feira pode comprometer a recuperação da economia japonesa após a crise e reduzir temporariamente o esforço do país em equilibrar as contas públicas, apontaram nesta sexta-feira o Wll Street Journal e o Financial Times. Segundo os dois periódicos, o desastre pode, por outro lado, impulsionar ações do setor industrial, energético e de matérias-primas por conta dos esforços de recuperação no país.
Em reportagem publicada em seu site nesta sexta, o Wall Street Journal aponta que o desastre natural poderia tirar a economia japonesa do caminho da recuperação após a crise e aumentar a dívida pública, que atualmente equivale a 200% do Produto Interno Bruto.
O periódico destaca, no entanto, que a reação no mercado financeiro americano foi mínima porque os investidores esperam que o tremor não afetará significativamente o crescimento econômico global.
Analistas ouvidos pelo Wall Street Journal destacaram, inclusive, que o terremoto pode ajudar a impulsionar ações do setor industrial, energético e de matérias-primas, porque esses setores poderão se beneficiar da demanda expandida pelos esforços de reconstrução após o terremoto.
Para o Financial Times, o terremoto também impõe dúvidas sobre a recuperação econômica do país, uma vez que os economistas esperavam que a economia japonesa ganhasse fôlego justo neste primeiro trimestre de 2011. A economia japonesa cresceu 3,9% no ano passado, na melhor performance em duas décadas, mas o PIB encolheu 0,3% no último trimestre, comparado com o período anterior.
— Enquanto o terremoto definitivamente vai assegurar o comprometimento de governo e oposição sobre a legislação necessária para implementar o orçamento - reduzindo uma das fontes de incerteza - deve pelo menos atrasar ações para reequilibrar as contas públicas e assegurar a viabilidade fiscal da economia a longo prazo — aponta o FT em reportagem publicada no site do periódico.
O jornal destaca ainda que terremotos costumar ter impacto menor do que o inicialmente esperado nas grandes economias e que as áreas mais atingidas nesta sexta são menos significativas para a economia japonesa do que as zonas industriais de Kansai que sofreram paradas depois do terremoto de 1995.
Ainda de acordo com o FT, as companhias japonesas deverão estar melhor preparadas para interrupções nas cadeias produtivas do que estavam em 1995. Na época, o governo e as companhias de seguros encorajaram empresas a criar planos de continuidade de negócios detalhados para minimizar perdas e retomar operações rapidamente.
Em reportagem publicada em seu site nesta sexta, o Wall Street Journal aponta que o desastre natural poderia tirar a economia japonesa do caminho da recuperação após a crise e aumentar a dívida pública, que atualmente equivale a 200% do Produto Interno Bruto.
O periódico destaca, no entanto, que a reação no mercado financeiro americano foi mínima porque os investidores esperam que o tremor não afetará significativamente o crescimento econômico global.
Analistas ouvidos pelo Wall Street Journal destacaram, inclusive, que o terremoto pode ajudar a impulsionar ações do setor industrial, energético e de matérias-primas, porque esses setores poderão se beneficiar da demanda expandida pelos esforços de reconstrução após o terremoto.
Para o Financial Times, o terremoto também impõe dúvidas sobre a recuperação econômica do país, uma vez que os economistas esperavam que a economia japonesa ganhasse fôlego justo neste primeiro trimestre de 2011. A economia japonesa cresceu 3,9% no ano passado, na melhor performance em duas décadas, mas o PIB encolheu 0,3% no último trimestre, comparado com o período anterior.
— Enquanto o terremoto definitivamente vai assegurar o comprometimento de governo e oposição sobre a legislação necessária para implementar o orçamento - reduzindo uma das fontes de incerteza - deve pelo menos atrasar ações para reequilibrar as contas públicas e assegurar a viabilidade fiscal da economia a longo prazo — aponta o FT em reportagem publicada no site do periódico.
O jornal destaca ainda que terremotos costumar ter impacto menor do que o inicialmente esperado nas grandes economias e que as áreas mais atingidas nesta sexta são menos significativas para a economia japonesa do que as zonas industriais de Kansai que sofreram paradas depois do terremoto de 1995.
Ainda de acordo com o FT, as companhias japonesas deverão estar melhor preparadas para interrupções nas cadeias produtivas do que estavam em 1995. Na época, o governo e as companhias de seguros encorajaram empresas a criar planos de continuidade de negócios detalhados para minimizar perdas e retomar operações rapidamente.
Comentários:
O Japão que já estava com uma economia fragilizada por causa da crise mundial , vai sofrer ainda mais com a necessidade de reconstrução do país, e vai também sofrer um desiquilibrio na balança comercial pois as fabricas terão dificuldades de produção diminuindo muito a exportação sendo obrigado a aumentar as importações para suprir o país gerando um deficit econômico.
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