Os países-membros da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) tentam finalizar na noite deste domingo o planejamento de uma possível intervenção militar na Líbia. Mas, por enquanto, nenhuma decisão sobre sua execução foi tomada, segundo fontes da organização.
Os embaixadores dos 28 membros da aliança, que conta com posturas discordantes sobre uma eventual ação armada contra o regime do ditador Muammar Gaddafi, continuam reunidos em Bruxelas discutindo os planos elaborados pelas autoridades militares.
O objetivo da Otan continua sendo fechar ao longo desta noite essa fase de planejamento e deixar tudo pronto para atuar em caso de que seja decidida a intervenção nos próximos dias.
"Ainda não se espera para hoje [domingo] uma decisão sobre a ativação dos planos", explicou uma fonte da coalizão aliada.
Enquanto isso, o governo britânico declarou neste domingo confiar que a Otan substituirá os Estados Unidos na direção e controle das operações militares internacionais para aplicar a zona de exclusão aérea sobre a Líbia.
"Espero que ocorra em questão de dias. Tudo depende de chegarmos a um acordo de todas as nações da Otan", disse o titular de Defesa britânico, Liam Fox, em entrevista à BBC.
No entanto, a participação formal da Otan na operação batizada como Aurora da Odisseia pode ser dificultada pela postura da Turquia e da Alemanha, dois membros que se opuseram até agora ao uso da força na Líbia e que deixaram claro que suas forças não intervirão.
Para que a Otan participe da ação internacional contra Gaddafi, esses dois governos teriam que dar seu sinal verde, pois a aliança toma suas decisões por unanimidade.
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