Em entrevista na noite da segunda-feira, 28, ao programa CQC, o deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) deu declarações que tiveram grande repercussão nas mídias sociais e devem gerar reações de diversas entidades e militantes, como os movimentos gay e negro. No Twitter, às 12h32, Bolsonaro era o segundo lugar dos Trending Topics do Brasil e 10º lugar nos TTs mundiais.
Assista ao vídeo abaixo:
Entre outras coisas, o parlamentar disse que, se pegasse filho fumando maconha, o torturava. Quando indagado o que faria se tivesse um filho gay, respondeu: “Isso nem passa pela minha cabeça, eu dei uma boa educação, fui pai presente, não corro este risco.”
Questionado sobre cotas raciais, disse: “Eu não entraria em um avião pilotado por um cotista nem aceitaria ser operado por um médico cotista.”
Por fim, a cantora Preta Gil, filha do ex-ministro e músico Gilberto Gil, perguntou o que ele faria se o filho se apaixonasse por uma negra. “Ô Preta, não vou discutir promiscuidade com quem quer que seja. Eu não corro esse risco. Meus filhos foram muito bem educados e não viveram em ambiente como, lamentavelmente, é o teu”, respondeu.
Comentário: Não é certo ainda haver pessoas no poder do nosso país que ainda pensam desta maneira. Bolsonaro discrimina abertamente os negros e os homossexuais, o que cria uma contradição, já que ele disse também que todos são iguais perante a lei.
Trata de modo promíscuo a relação com um negro, o que é totalmente racista. Ele deveria ser um exemplo bom para a população, mas desse modo não está ajudando em nada.
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