Os 30 melhores videoclipes da história (você não precisa concordar comigo)
seg, 08/08/11por Zeca Camargo |categoria Todas
No último post, por conta do aniversário de 30 anos da MTV americana, eu pensei em propor dois, digamos, “exercícios criativos” (ou dois desafios) para você. O primeiro, que muitos responderam com gosto (e um certo brilho), era aparentemente simples: montar uma sequência de cinco videoclipes que pudesse “vender” um canal de música que estivesse estreando hoje em dia – que ao mesmo tempo se apresentasse como moderno e reverente ao passado; que falasse com mais uma “tribo musical”; e que mostrasse que o “novo” formato (o videoclipe) pudesse ser explorado como uma forma de arte.
Como ficou claro, o desafio, como escrevi, era só aparentemente simples. Passar todas essas idéias em apenas 5 clipes é praticamente impossível… Mas, pelo visto, foi pelo menos divertido de pensar nisso (vale a pena conferir os comentários enviados!). Mas o que dizer então do próximo desafio?
Ele também é inspirado no aniversário da MTV – mais precisamente num artigo do site da revista “Time” que, para celebrar a data fez uma lista dos… 30 melhores clipes de todos os tempos! 30 videoclipes! Seria possível mesmo contar a história dessas três décadas em apenas 30 “capítulos”? Bem, se a “Time” tentou, por que eu também não posso tentar? E por que não você?
Ninguém, claro, vai fazer uma lista que seja definitiva (por que você acha que eu inclui aqueles parênteses no título do post de hoje?). Nem a da “Time”, na minha opinião, é muito boa – digamos que eu concordo com cerca de um quarto dela. Mas isso não foi obstáculo para eu tentar fazer a minha – e apresentá-la hoje aqui para você.
Assim, sem me alongar demais, vamos a ela? Só alguns lembretes antes: ela está numerada apenas por uma questão de ordem – e não de preferência. Mesmo assim essa ordem, que tenta ser cronológica, também não está muito apurada – é mais uma associação de idéias. A lista não pretende ser uma verdade absoluta (e eu suplico que você leia essa frase antes de escrever seu comentário furioso) – e nem eterna. Como novos artistas vão aparecer no mundo do pop, é bem provável que, no dia em que a gente fizer uma lista de 40 anos da MTV (uau!) ela seja totalmente diferente. Ainda, para cada escolha, eu faço uma breve justificativa – que é, como tudo que escrevo aqui, bastante idiossincrática (e se você tem problemas com essa palavra, certamente vai ter com minha seleção…).
Sabendo de tudo isso, aproveite a seleção – e no final… aceite o meu convite! Vamos à lista:
1) “Once in a lifetime”, Talking Heads – este é o clipe que abre a lista da “Time” e eu achei mais que justo que abrisse a minha também. Como quase tudo que o Talking Heads fez, é moderno até hoje! Uma colagem absurda de ideias, com a performance quase extraterrestre de David Byrne. Perdi a conta de quantas vezes fiz aquele movimento com os braços (como se um estivesse fatiando o outro) em pistas de dança dos anos 80. E nunca decepcionei.
2) “Legal Tender”, The B-52’s – uma lição de simplicidade. Filmado com um orçamento que não deve ter ultrapassado os 100 dólares (já incluídas as perucas das meninas), o clipe é um show de despojamento – e de alegria. Que prazer é ver (até hoje, pela milésima vez) Kate Pierson e Cindy Wilson cantando “and heavy equipment… we’re in the basement”, como se elas estivessem tendo um orgasmo quádruplo qualificado! E o que dizer da parte instrumental ilustrada apenas com uma guitarra girando num pedestal, com as notas tocadas assinaladas nas suas cordas? Gênio! Gênio! Gênio!
3) “Rio”, Duran Duran – quando vi este vídeo pela primeira vez (lembro-me direitinho!) pensei: o futuro chegou! Além de todos os excessos visuais dos anos 80 – quesito no qual a banda era especilaista –, a edição ainda colaborava mostrando cortes, janelas e efeitos “modernos” e “inovadores”. Tudo, claro, com cara de antigo hoje. Mas em 1982, acredite: isso era o futuro!
4) “Sledgehammer”, Peter Gabriel – para que discutir com um clássico? Lembro-me que quando ouvi a música pela primeira vez no rádio (antes era assim que a gente tomava conhecimento dos lançamentos, sabia?), achei um pouco estranha… Meio chata até. Mas aí vi o vídeo – e eu já não podia resistir. Uma animação de “massinha” – como a gente fala no Brasil –, que tinha tudo para parecer tola (ou mesmo infantil). E acabou virando, como eu disse, um clássico – que o próprio Peter Gabriel jamais conseguiria repetir.
5) “Bad”, Michael Jackson (Parte 1 e parte 2) – uma ode ao exagero. Muitos fãs vão reclamar que eu não incluí “Thrillher” nesta lista. Reconheço seu pioneirismo – e sua qualidade de divisor de águas. Mas eu tenho cá meus problemas com essa música (fora os problemas que eu tenho com histórias de lobisomem…). Por isso, se é para celebrar os excessos de Michael Jackson, eu fico com “Bad” – que marcou seu ressurgimento – e em grande estilo (e também o ponto alto de formato, que nunca mais teria tanto orçamento assim…). Você provavelmente só viu a metade do clipe inteiro – a segunda parte, aquela em que Michael canta e dança. Mas, na sua totalidade, a “obra” é um verdadeiro curta metragem, com roteiro, elenco, boas interpretações (Wesley Snipes!), e até a direção de Martin Scorsese. Preparado para encarar seus 18 minutos? Então aproveite, porque, pelo menos dessa vez, todos os exageros são recompensados.
6) “Like a prayer”, Madonna – nunca, nem quando fez o vídeo de “Erotica”, Madonna foi tão ousada. A essa altura da carreira, ela estava com tudo na mão, podia fazer qualquer tipo de provocação – e fez. Mexeu com religião, com racismo, com sexo – e deixou a “cama pronta” para uma geração (ou mais) de divas que viria depois dela. E tudo isso com uma das melhores músicas de toda sua carreira (se for discordar, é melhor vir cheio de razão…). Madonna está linda, sem apelar. Está falando sério, sem perder o glamour. E nos emociona sem ser piegas. Não foram poucos os vídeos maravilhosos que ela nos ofereceu – mas nada se compara a “Like a prayer”.
7) “Freedom (90)”, George Michael – não dá para não ter trabalhado na MTV no começo dos anos 90 e não incluir esse clipe na lista. Na época, George Michael era Deus! E seus súditos, todos, cantavam “Freedom”. O golpe de mestre aí – além de ser pano de fundo para uma música icônica – foi ter substituído o próprio artista por modelos exuberantes (quando as modelos ainda dominavam o mundo – Linda! Christie! Naomi!). Todas gritando por liberdade – e nós com elas! E isso tudo enquanto a jaqueta que Michael usou em “Faith” pegava fogo no armário…
8 ) “Groove is in the heart”, Dee-lite – outra escolha previsível para quem trabalhou na MTV no início dos anos 90 – como eu! Mesmo descontando o fato de esse ter sido o primeiro clipe internacional que “nós” colocamos no ar, é preciso reconhecer que raras vezes um vídeo foi tão divertido. De fazer você ter vontade de ter participado das gravações… Sem falar que aquela introdução de Lady Miss Kier perguntando como se pronunciavam algumas palavras é um dos melhores deboches que a MTV já passou em todos os tempos. E em altíssima rotação…
9) “Losing my religion”, R.E.M.” – esse, para mim, significou o auge da minha época de ouro na MTV Brasil. Eu literalmente parava para assistir todas as vezes que ele passava – e não eram poucas… De maneira brilhante, o R.E.M. levava Arte (com maiúscula mesmo) às massas, sem nenhuma pretensão – nem mesmo os exageros que viriam dali para frente (como vídeos como “November rain” podem comprovar…). Aquela introdução com a banda correndo e olhando para cima me assombra até hoje. Mais até que o bandolim da canção…
10) “World”, New Order – uma das melhores bandas que surgiram no universo do pop – o New Order – nunca foi muito boa de vídeo. “Round & round” chegava perto de uma coisa ousada, mas nada à altura do brilho de sua música. Aí, no início dos anos 90, eles vieram com as imagens de “World”. Na letra, eles cantavam: “That’s the price of love” (“este é o preço do amor”). E na tela a gente via uma representação alternativa – e decadente – disso… Filmado em Cannes, em belíssimos planos-sequência (os membros da banda fazem aparições “hitchcockianas”), o vídeo desfila milionários setentões (homens e mulheres) e seus (suas) “amantes” – lindos, gloriosos – vendendo o que têm de melhor. Uma das provocações mais sutis que eu me lembro da história do videoclipe.
11) “Smells like teen spirit”, Nirvana – é possível acrescentar alguma coisa sobre esse vídeo, ainda hoje? Não tenho ideia como os executivos da Geffen (então a gravadora do Nirvana) convenceram Kurt e o resto da banda a embarcarem naquela viagem. Mas tudo acabou se encaixando tão perfeitamente que hoje é impossível ouvir a música e não se lembrar das “cheerleadres” frenéticas tentando animar uma platéia apática. “Retrato de uma época” – sem ter medo de exagerar (nem do clichê!).
12) “Nothing compares 2 U”, Sinéad O’Connor – nunca viu esse clipe? Só com o rosto (angelical) de Sinéad cantando, em um close super fechado, olhando diretamente para a câmera? Então faça já sua lição de casa – e depois volte aqui para admitir que nunca você viu uma imagem musical que te deixasse tão emocionado…
13) “Intergalatic”,Beastie Boys – a “Time” preferiu “Sabotage”, mas eu fico com “Intergalatic”. Os dois clipes são deboches descarados de filmes “antigos” (digamos, anos 70). Mas enquanto “Sabotage” foi mais para o gênero espionagem, “Intergalatic” enveredou pela ficção científica – e ficou sensacional (além de a música ser melhor!). Ficou difícil ser irônico depois disso (só o Fat Boy Slim conseguiu fazer melhor – mas eu já falo disso).
14) “Song 2”, Blur – tão breve como a música, o vídeo não dá voltas para falar ao que veio: destruir, destruir, arrasar. Em menos de dois minutos, banda e instrumentos estão voando pela sala, com a mesma intensidade daqueles acordes. Não era para detonar tudo? Então, missão cumprida. U-hú!
15) “Around the world”, Daft Punk – a regra geral é que clipe de música “dance” é difícil de aguentar. Ainda mais quando a faixa é quase toda instrumental. O caso de “Around the world” é ainda mais grave: o refrão funciona quase como um som solto – não uma letra… E a solução foi fazer uma das mais complicadas coreografias circulares que alguém já inventou. Na verdade, é tudo muito simples. Mas é extremamente complicado! Múmias, astronautas, nadadoras – e até uma espécie de “bonecos de Olinda”, dançam em círculo como se fizessem isso desde que nasceram. E você não cansa de ver – quer apostar?
16) “Let forever be”, Chemical Brothers – como explicar esse vídeo para quem nunca o viu? Digamos que é um dos mais elaborados quebra-cabeças visuais que alguém já resolveu filmar. Efeitos “tridimensionais”, geralmente produzidos apenas por computador, são transportados para o mundo físico, num “tour de force” de ilusionismo, perspectiva e golpe de vista. Bem, eu tentei, mas o clipe é literalmente indescritível. E se essa lista tivesse de ser reduzida a apenas dez itens, esse não ficaria de fora. Ah! A música ser boa ajuda bastante!
17) “No surprises”, Radiohead – Thom Yorke dá uma novo sentido à expressão “sacrifício pela arte”. A idéia é bem simples: ele está com um capacete de vidro que vai enchendo de água enquanto ele canta. Sim, você já entendeu: ele flerta, muito de perto, com a asfixia (e se você viu o impecável documentário sobre a turnê de “OK Computer”, “Meeting people is easy”, vai ver que as gravações foram uma verdadeira tortura). Um enorme sofrimento sim, mas não dá para reclamar, quando o resultado vai além do sublime…
18) “Weapon of choice”, Fatboy Slim – esse é outro vídeo que me deixou na dúvida… Eu quase escolhi um outro de Fat Boy Slim – “Praise you”, pela situação completamente absurda que ele consegue criar (basicamente um bando de bailarinos amadores fazendo uma coreografia mal ensaiada na frente de uma fila de cinema – uma espécie de “reality clipe”). Mas se essa descrição já parece surreal, “Weapon of choice” consegue se superar. É até fácil de resumir em uma frase: o ator Christopher Walken “dançando” a música num lobby gigantesco de um hotel, que está vazio. Mas se o choque de ver Walken sacolejando ao som de Fatboy Slim não for suficiente para te impressionar, imagine que ele sai dançando também pelas paredes…
19) “All is full of love”, Björk – sim, a música já é maravilhosa. Mas Björk – que podia simplesmente ter mais um ataque de esquisitice, inventar uma nova peruca, e sair cantando – deu um salto ainda maior: “transformou-se” em robô e fez com que a gente acreditasse que o sexo, no futuro, será mais sensual do que hoje. E também mais romântico – mesmo que não seja entre humanos…
20) “Come into my world”, Kylie Minogue – se você assistir a esse vídeo apenas uma vez, talvez não vá encontrar nada demais. Mas assista uma segunda vez. Depois uma terceira. Quem sabe até uma quarta… Enquanto Kylie passeia pelos quatro cantos de um cruzamento, as coisas em volta dela vão se multiplicando – ou ainda, a própria cantora vai se multiplicando. Tudo muito sutil – e brilhantemente editado (eu queria saber como foi essa edição!). É como se alguém estivesse brincando com o seu olho – mas da maneira mais esperta possível. Tão bom que quase faz você gostar da música – que, assumidamente, não é a melhor do seu geralmente ótimo repertório pop.
21) “Hey ya!”, Outkast – já valeria uma entrada nesta lista pelo truque de fazer uma banda só com “Andres 3000”. Mas vou fazer uma lista breve aqui de outras coisas que, juntas, transformaram essa música num sucesso mundial – e eterno. A fã que invade o palco; as crianças dançando na frente da TV; a mãe na platéia assistindo ao show com cara de aborrecida; a perfomance do “Andre cantor”; as meninas desmaiando; as garotas que tiram Polaroids; as próprias Polaroids sacudindo – e isso não é tudo. Tenho certeza de que você pode acrescentar alguns itens a esses…
22) “Here it goes again”, OK Go! – eu tenho a impressão de que nem os caras da banda sabiam que estavam diante de um vídeo tão icônico quando filmaram tudo. A coreografia em cima das esteiras de ginástica era algo tão brilhante, que foi um dos primeiros sucessos estrondosos do Youtube. Elaboradíssima, ela acabaria sendo um problema para o próprio OK Go! Como fazer algo melhor que aquilo? Apesar de outros clipes extremamente criativos, eles ainda não tiveram sucesso (se bem que o vídeo de “All is not lost” chegou perto…).
23) “The hardest Button to Button”, The White Stripes – difícil escolher o melhor clipe do White Stripes… Acabei sendo influenciado pela lista da “Time” – que também selecionou “Button”. Não tem a sofisticação (e a exuberância) visual, por exemplo, de “Seven nation army”. Nem o puro espírito lúdico de “Fell in love with a girl”. Mas tem uma coisa essencial para entrar para a história – pelo menos para a história de videoclipes: uma ótima (e original) ideia. Instrumentos se reproduzem e se deslocam na batida da música – e que batida! Só isso. E é genial.
24) “Going on”, Gnarls Barkley – outra carona que peguei na lista da “Time”. Esse vídeo é, digamos, um clássico esquecido – aliás, um clássico em que quase ninguém prestou muita atenção. O que é uma injustiça! Gravado na Jamaica, de maneira aparentemente tosca, “Going on” tem mais vibração do que dezenas de bailarinos dançando enfileirados num cenário pretensioso (sim, você sabe de que vídeos eu estou falando…). Tudo bem que a música já é excelente, mas um clipe assim leva qualquer faixa a uma outra dimensão (e não estou nem fazendo referência à “porta da percepção” que os personagens cruzam logo no começo do vídeo).
25) “Who’s gonna save my soul”, Gnarls Barkley – como assim? Madonna na lista com um vídeo apenas? Bem como Michael Jackson? Lady Gaga (mais à frente) também só comparece com uma entrada? E esse tal de Gnarls Barkley vem com dois vídeos na minha seleção? (Aliás, quase três, porque por pouco eu não incluí “Crazy” também…). Bem, minha única defesa é pedir para você assistir ao vídeo – se é que você ainda não chorou na frente de uma tela vendo esse clipe… Da imagem inicial – do ponto de vista de dentro da boca de um cara – ao trecho inteiro onde a música fica em segundo plano (o diálogo que rola é mais importante!), tudo é absolutamente brilhante e inesperado. E ainda tem o coração agonizando…
26) “Sheena is a parasite”, The Horrors – talvez a escolha mais estranha de toda a lista (e também a mais bizarra). Das bandas dos últimos anos – isto é, que não lançaram mais que dois álbuns –, The Horrors é uma das minhas favoritas. A música é breve, mas as imagens – bem escuras, em sua maioria – são muito fortes. Cuidado para não levar um susto…
27) “Single ladies (put a ring on it)”, Beyoncé – preciso explicar?
28) “Bad romance”, Lady Gaga – com toda a loucura do conjunto de sua obra, Gaga praticamente redefiniu o que um videoclipe deve ser no século 21. Do épico “Paparazzi” ao messiânico “Judas”, tudo ali é diversão – inclusive aquela “montanha russa colorida” que era “Telephone”. Mas em “Bad romance” ela atinge um equilíbrio perfeito entre arte, pop, delírio, performance – e boa música. Mesmo com todo aquele exagero (o que são aqueles olhos de Lady Gaga?), o vídeo é bastante sexy – e tem até um bom toque de humor no final (com aquele sutiã “mortal” soltando faísca). A perfeição.
29) “Born free”, M.I.A. – já falei deste clipe aqui no blog. E repito: é muito bom! Proibido em vários sites (inclusive no Youtube), ele traz imagens chocantes de um massacre – não a nenhuma etnia específica, mas a um inofensivo grupo de… ruivos! A mensagem é óbvia, mas não menos forte. M.I.A. consegue ser política – sem nem aparecer em uma cena. Não é para os fracos do coração, mas a maior coragem nesse caso – é bom lembrar – não é de quem assiste, mas de quem faz…
30) “Friday”, Rebecca Black – depois de trinta anos de uma história cheia de inventividade e ousadia, quando você acha que o videoclipe vai chegar a um outro horizonte de inovação e criatividade, vem uma garota chamada Rebecca Black e apaga tudo que a gente sabe, conseguindo uma audiência (pelo menos no Youtube) maior do que muitos dos artistas acima combinados. Aposto que você já está esquentando os dedos para protestar com um comentário. Pode mandar. Mas negar que “Friday” inverteu tudo que a gente sabia sobre vídeos, isso é impossível. Ame ou odeie – ninguém mais vai conseguir esquecer aqueles moleques no carro gritando “yeah!” por muitas e muitas gerações!
E mais dois que eu queria incluir aqui por razões extremamente pessoais… Eles nunca entrariam em qualquer lista séria de “melhores clipes”, mas ambos são referências fortes para mim. Por que? Porque conseguem transmitir com muito pouco as duas coisas mais fortes que podem acontecer com seu coração: uma paixão e uma decepção. Veja se você adivinha qual fala do quê…
31) “Lost cause”, Beck
32) “Algo”, El robot Bajo el Agua
Mas agora é sua vez! Falei que esse era o segundo “desafio” que o aniversário 30 anos da MTV me inspirou. Bem… Eu já fiz a minha lista de 30 clipes – será que você tem fôlego para fazer a sua? Ou pelo menos acrescentar alguma coisa a esta? Vejamos…
O refrão nosso de cada dia
“Chihuahua”, Luis Oliveira and his Bandodalua Boys – depois desse “modesto” festival visual, eu acho que você merece um descanso – pelo menos para seus olhos. O link acima leva a apenas uma gravação – e não a um clipe. Esse é um mambo delicioso (e hilário!). E se você quiser cantar, a letra é simples – é só repetir comigo: “chihuahua”!!!!
Comentário: os 30 melhores mostram que o Brazil esta fora desta lista, mostra uma superioridade dos clipes de musicas Americanas, onde o dinheiro destinado para a cultura, para a música e realmente aproveitado para avanços tecnológicos nas áreas que devem ser aplicadas!
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