O Parlamento de Cuba deu luz verde nesta segunda-feira a um plano de reformas econômicas que deve trazer mudanças importantes ao modelo comunista vigente no país. Entre as medidas está a comercialização de moradias, o que significa a volta da propriedade privada à ilha.
A reforma foi aprovada pela Assembleia Nacional do Poder Popular, cuja sessão foi aberta pelo presidente Raúl Castro.
Castro vem defendendo reformas que possibilitem a criação de um mercado livre limitado desde que recebeu o poder das mãos do irmão, Fidel, em 2008.
Com a aprovação do plano, os cubanos vão poder, pela primeira vez em 50 anos, comprar propriedades. A escassez de habitações é um dos grandes problemas da ilha, já que apenas a troca de casas é permitida (sem uso de dinheiro), o que provocou a criação de um mercado negro para a aquisição de moradias.
A compra de mais de um automóvel também será permitida.
Ainda é prevista a eliminação de um milhão de empregos no setor público. Viagens ao exterior também serão facilitadas, assim como será autorizada a abertura de pequenos negócios.
O pacote com 313 medidas foi desenhado em abril deste ano, durante o Congresso do Partido Comunista.
Comentário: Finalmente um pouco de liberdade ao povo cubano, medidas ficam a cargo da Comissão de Implementação que aos poucos atualiza modelo teórico cubano. Com a abertura de pequenos negócios, simboliza o início de um consumismo, claro que moderado, mais que já um grande começo para a Cuba que vai deixando aos poucos de ser socialista e passa ter um movimento maior de seu dinheiro.
Nenhum comentário:
Postar um comentário