[...] Uma família da Classe A, aquelas com renda mais alta e que não têm problemas para fechar as contas do mês, gasta pouco mais de R$ 1,9 milhão, ou algo como R$ 6.900 em cada um dos 276 meses do zero aos 23 anos do filhote. Pelas contas, os gastos que mais pesam são os educacionais, que consomem cerca de R$ 713 mil.
Os filhos dos mais pobres, a chamada Classe D, dependem basicamente da escola pública (do ensino fundamental à universidade). Então os gastos com o filhote passam de R$ 63 mil no período, ou R$ 231 por mês por filho, sendo que a educação fica praticamente no zero - isto é, o investimento na educação dos mais pobres fica a cargo do Estado.
O especialista em finanças pessoais Adriano Amui, diretor do Invent (Instituto Nacional de Vendas e Trade Marketing) e responsável pelo estudo, reconhece que ter filho “é muito caro”, principalmente para os mais pobres. Mas a boa notícia é que mesmo eles já estão dando mais prioridade à educação.
- Há um movimento de crescimento de mais acesso aos estudos. Hoje, mais famílias enxergam a educação como investimento e estão aprendendo a dar mais valor a isso, porque elas percebem que é só ela que vai fazer o filho ser melhor.
A classe média-alta, chamado de grupo B, gasta R$ 1 milhão, dos quais R$ 435 mil vão para os estudos. A classe C dispende R$ 480 mil, dos quais R$ 219 mil são para educação.
Para o professor Sergio Bessa, especialista em finanças pessoais da FGV (Fundação Getulio Vargas), os valores são sempre aproximados porque retratam grupos sociais com renda muito distinta. Mas ele concorda que a educação é o que mais pesa na despesa de criar um filho.
- Há conscientização cada vez maior de as famílias darem aos seus filhos a melhor educação possível. Isto inclui um bom colégio, algum conhecimento de informática, e, se possível, um segundo idioma. Na periferia, os filhos começam a trabalhar cedo para se sustentar. Já os filhos de ricos não se contentam com uma faculdade e um MBA, por exemplo. E os pais vão entender que a criação vai estar completa só depois que ele passe uma temporada no exterior. [...]
Os filhos dos mais pobres, a chamada Classe D, dependem basicamente da escola pública (do ensino fundamental à universidade). Então os gastos com o filhote passam de R$ 63 mil no período, ou R$ 231 por mês por filho, sendo que a educação fica praticamente no zero - isto é, o investimento na educação dos mais pobres fica a cargo do Estado.
O especialista em finanças pessoais Adriano Amui, diretor do Invent (Instituto Nacional de Vendas e Trade Marketing) e responsável pelo estudo, reconhece que ter filho “é muito caro”, principalmente para os mais pobres. Mas a boa notícia é que mesmo eles já estão dando mais prioridade à educação.
- Há um movimento de crescimento de mais acesso aos estudos. Hoje, mais famílias enxergam a educação como investimento e estão aprendendo a dar mais valor a isso, porque elas percebem que é só ela que vai fazer o filho ser melhor.
A classe média-alta, chamado de grupo B, gasta R$ 1 milhão, dos quais R$ 435 mil vão para os estudos. A classe C dispende R$ 480 mil, dos quais R$ 219 mil são para educação.
Para o professor Sergio Bessa, especialista em finanças pessoais da FGV (Fundação Getulio Vargas), os valores são sempre aproximados porque retratam grupos sociais com renda muito distinta. Mas ele concorda que a educação é o que mais pesa na despesa de criar um filho.
- Há conscientização cada vez maior de as famílias darem aos seus filhos a melhor educação possível. Isto inclui um bom colégio, algum conhecimento de informática, e, se possível, um segundo idioma. Na periferia, os filhos começam a trabalhar cedo para se sustentar. Já os filhos de ricos não se contentam com uma faculdade e um MBA, por exemplo. E os pais vão entender que a criação vai estar completa só depois que ele passe uma temporada no exterior. [...]
Comentário: É evidente que as classes altas investem muito mais em seus filhos devido à sua condição econômica, mas mesmo assim, se a educação e saúde públicas fossem boas aqui no Brasil, eles não teriam de gastar tanto, pois já pagam os impostos, então tudo isso deveria nos ser proporcionado. Se nós tivessemos essas condições e as classes altas usufruíssem dos serviços públicos ao invés do privado, eles economizariam algo em torno de 860 mil reais dos 0 aos 23 anos, o que representa quase 50% do investimento total.
Os gastos para cuidados e educação são altos devido ao descompromisso do governo com essas áreas.
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