A Assembleia Geral das Nações Unidas repassou nesta sexta-feira o assento da Líbia para o Conselho Nacional de Transição (CNT), o órgão político dos rebeldes que derrubaram o ex-ditador líbio Muamar Kadafi. A decisão foi tomada em votação, que terminou com 114 votos a favor, 17 contra e 15 abstenções.
O Brasil foi um dos países que votaram a favor, embora tenha expressado relutância no período que antecedeu à votação. Em agosto, o chanceler Antônio Patriota disse que aguardaria manifestação da ONU para escolher um dos lados. Entre os que votaram contra a medida estão Cuba, Bolívia, Equador, Angola e África do Sul, com a Venezuela puxando o cordão dos derrotados. A derrubada de um tirano como Kadafi ainda é vista como uma conspiração imperialista pela turma do ditador Hugo Chavez.
Assim, a ONU deu respaldo à decisão do comitê de credenciais de aprovar o CNT como representante oficial da Líbia, apesar de a União Africana (UA), com apoio da Aliança Bolivariana para as Américas (Alba), ter pedido o adiamento da decisão, o que foi rejeitado.
Essa semana tem sido importante para o Conselho de Transição no que diz respeito ao reconhecimento internacional. Depois de receber a visita dos primeiros chefes de estado após a rebelião - o presidente francês Nicolas Sarkozy e o primeiro-ministro britânico David Cameron - nesta sexta-feira, seus representantes acolheram o premiê turco, Recep Tayyip Erdogan, na capital. No mesmo dia, foi anunciado que o presidente americano Barack Obama se reunirá com o líder do CNT, Mustafa Abdul Jalil, durante a Assembleia Geral das Nações Unidas, na terça-feira em Nova York.
"Obama terá a oportunidade de felicitar o presidente (interino) Jalil pelo sucesso do povo da Líbia de pôr fim ao regime de Kadafi", afirmou Ben Rhodes, assessor adjunto de segurança nacional americana, completando os Estados Unidos irão ainda manifestar seu apoio a uma transição na Líbia. O presidente americano participará de uma reunião multilateral de alto nível internacional sobre a Líbia convocada pelo secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, acrescentou Rhodes. "Isto envolve muitos líderes que expressarão seu apoio à Líbia", explicou o assessor.
Como mostra essa reporagem a mesmo com tanta relutancia a ONU teve que passar seu poder para os rebeldes
O Brasil foi um dos países que votaram a favor, embora tenha expressado relutância no período que antecedeu à votação. Em agosto, o chanceler Antônio Patriota disse que aguardaria manifestação da ONU para escolher um dos lados. Entre os que votaram contra a medida estão Cuba, Bolívia, Equador, Angola e África do Sul, com a Venezuela puxando o cordão dos derrotados. A derrubada de um tirano como Kadafi ainda é vista como uma conspiração imperialista pela turma do ditador Hugo Chavez.
Assim, a ONU deu respaldo à decisão do comitê de credenciais de aprovar o CNT como representante oficial da Líbia, apesar de a União Africana (UA), com apoio da Aliança Bolivariana para as Américas (Alba), ter pedido o adiamento da decisão, o que foi rejeitado.
Essa semana tem sido importante para o Conselho de Transição no que diz respeito ao reconhecimento internacional. Depois de receber a visita dos primeiros chefes de estado após a rebelião - o presidente francês Nicolas Sarkozy e o primeiro-ministro britânico David Cameron - nesta sexta-feira, seus representantes acolheram o premiê turco, Recep Tayyip Erdogan, na capital. No mesmo dia, foi anunciado que o presidente americano Barack Obama se reunirá com o líder do CNT, Mustafa Abdul Jalil, durante a Assembleia Geral das Nações Unidas, na terça-feira em Nova York.
"Obama terá a oportunidade de felicitar o presidente (interino) Jalil pelo sucesso do povo da Líbia de pôr fim ao regime de Kadafi", afirmou Ben Rhodes, assessor adjunto de segurança nacional americana, completando os Estados Unidos irão ainda manifestar seu apoio a uma transição na Líbia. O presidente americano participará de uma reunião multilateral de alto nível internacional sobre a Líbia convocada pelo secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, acrescentou Rhodes. "Isto envolve muitos líderes que expressarão seu apoio à Líbia", explicou o assessor.
Como mostra essa reporagem a mesmo com tanta relutancia a ONU teve que passar seu poder para os rebeldes
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