Aos 14 anos, Susie Salmon foi estuprada, assassinada e estripada, mas não morreu completamente. Algo estranho aconteceu com ela. De onde está -- não é o paraíso, mas também não é o inferno, e não parece ser o purgatório -- ela pode observar sua família e seu assassino e torcer para que ele seja preso. Ainda assim, "Um Olhar do Paraíso", que estreia em todo o país, não é um filme sobrenatural. É um drama sobre crime e castigo.
O filme tem tudo para ser hipnótico, perturbador até, mas nas mãos do diretor e corroteirista Peter Jackson (famoso pela trilogia "O Senhor dos Aneis"), a adaptação do romance "Uma Vida Interrompida" é morna, sem graça e cheia de efeitos visuais.O roteiro, que Jackson assina com Fran Walsh e Phillippa Boyens (suas parceiras na adaptação do texto de "O Senhor dos Aneis"), baseia-se no romance da norte-americana Alice Sebold, publicado em 2002, apresentando uma trama intrincada e bem observada que já demonstrava seu potencial para uma versão cinematográfica.
Comentario:
Em "Um Olhar do Paraíso", Susie encanta-se com aquele lugar para onde vai depois de morta -- a que chamam de "meio-termo". Parte sonho lisérgico, parte parque de diversões, esse purgatório fofinho reúne todas as garotas assassinadas pelo mesmo sujeito, o que faz ela observar a família de la, e se preocupar com ela.
No filme o objetivo principal do filme não é o suspense, mas as mensagens passadas através do retrato de outra dimensão da vida. Essa abordagem, pouco vista no cinema, novelas, teatro, etc.
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