São Paulo - O Brasil vai adotar, a partir de 2011, uma nova classificação dos casos de dengue para simplificar a identificação dos doentes mais graves e melhorar a assistência e o acompanhamento da evolução da doença. Em vez das três classificações utilizadas hoje - dengue clássica, com complicações e febre hemorrágica da dengue (ou síndrome do choque da dengue) - existirão duas alternativas: dengue sem gravidade/severidade ou dengue grave/severa. A última indicará os casos que demandam maior atenção, caracterizados, por exemplo, por hemorragias.
A alteração ocorrerá segundo orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgadas no fim de 2009, destacou o coordenador do Programa Nacional de Controle da Dengue, Giovanini Coelho, no 46.º Congresso da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical. Um estudo feito em sete países das Américas e do sudeste asiático encontrou muitas diferenças na definição sobre o que é um caso grave. Haverá uma mudança no sistema brasileiro de informação e espera-se captar melhor essas situações. A alteração foi elogiada por especialistas.
No modelo atual, são requisitados exames para que a dengue seja classificada como hemorrágica e os resultados muitas vezes são difíceis de ser obtidos a tempo. No Brasil há outra dificuldade: a classificação da dengue com complicações, que envolve casos que registram comprometimento de outros órgãos, como problemas neurológicos. Esses casos passarão a ser classificados como severos, junto com os hemorrágicos. Até pouco tempo, o governo não divulgava os casos com complicações em outros órgãos.
Comentário - Até que enfim. Agora o Brasil está correndo atrás dos prejuízos causados pela dengue, já que agora tem uma grande parta da população sendo infectada pela dengue. O Brasil irá classificar a se o estado da pessoa infectada é de extremo caso e que será necessário um acompanhamento mais rápido para que possa ajudá-la, porém o Brasil ainda não tem a tecnologia suficiente para que os exames "saiam" o mais rápido possível para que a pessoa possa ser ajudada. E no Brasil, a casos que envolvem a morte e o falecimento de alguns orgãos, esse caso por exemplo, será classificado como caso severo, sendo necessário o acompanhamento mais complexo para a pessoa infectada.
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