Introdução

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quarta-feira, 26 de maio de 2010

'Arma nuclear é contra o Islã', diz líder supremo do Irã


Em conferência em Teerã, aiatolá classificou os EUA de 'únicos criminosos nucleares' do planeta.

No seu discurso de abertura em uma conferência sobre desarmamento nuclear em Teerã neste sábado, o líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, afirmou que o uso de armas atômicas "é proibido pelo Islã" e classificou os Estados Unidos de "únicos criminosos nucleares do mundo".

Já o presidente iraniano, Mahmud Ahmadinejad, em sua apresentação, fez um apelo para que os Estados Unidos e outros países donos de arsenais nucleares sejam suspensos da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), da ONU.

Ahmadinejad pediu também a criação de um órgão internacional independente para supervisionar o processo de desarmamento nuclear.

Analistas interpretaram as declarações como uma resposta do Irã aos temores de que o país estaria desenvolvendo armamentos nucleares, embora os iranianos mantenham que as atividades de enriquecimento de urânio têm fins pacíficos.

O governo iraniano reagiu com irritação a um relatório recentemente publicado pelo governo dos Estados Unidos, interpretado pelo Irã como uma ameaça de ataque nuclear contra o país.

'Geração de energia'

Os cinco integrantes permanentes do Conselho de Segurança da ONU - Estados Unidos, Rússia, China, França e Reino Unido - e a Alemanha vêm discutindo a ampliação das sanções ao Irã por seu programa nuclear.

A China, no entanto, tradicionalmente é contrária a maiores restrições econômicas ao Irã.

O Irã diz que seu programa de enriquecimento de urânio visaria à geração de energia e uso na medicina e acusa a AIEA de ser influenciada pelos Estados Unidos.

Mas críticos dizem que a iniciativa do Irã de enriquecer urânio a 20% é o primeiro passo rumo ao desenvolvimento de armas nucleares.

No ano passado, o Irã revelou a existência de instalações nucleares secretas em montanhas próximas à cidade de Qom e declarou estar planejando a construção de outras 10 instalações de enriquecimento.

Na sexta-feira, o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, disse que é "impossível" para o Irã atender à exigência de potências internacionais de que prove que seu programa nuclear não tem fins militares.

Segundo o chanceler, é "difícil" para um país produzir uma prova negativa, o que para ele já foi um problema no passado.

Comentário:
Impressionante como esse assunto é polêmico no mundo todo. Fala-se de desarmamento nuclear desde o fim da guerra fria e até hoje, apenas alguns países o fizeram e o país que deveria realmente se desarmar, não o fez e ainda se acha no direito de impedir que outros países tenham alguma relação com esse tipo de tecnologia. O país mais "importante" do mundo demonstra rastros visíveis de medo para com os países que se envolvem com a tecnologia nuclear, eles fazem tudo para impedir que os outros países tenham esses instrumentos, argumentando que é um risco para a humanidade, mas o que eles tem de tão especial para possuírem esses armamentos?
Dizem que a glória de um deus acaba quando este é feito sangrar, estariam os EUA agindo desta maneira por temerem a perda do grande trono de "País mais poderoso do mundo" ?

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