Na quarta reportagem da série sobre os desafios que o próximo presidente dos Estados Unidos terá que enfrentar, os correspondentes Rodrigo Alvarez e Sérgio Telles mostram os conflitos armados.
Continência para o novo comandante. Se for John McCain, vem mais dinheiro para as Forças Armadas? E com Barack Obama, os conflitos terminam?
Em Fort Hood, a maior base americana, no Texas, 50 mil guerreiros. Tem soldado que é Obama, querendo terra firme. Mas, para quase 70% deles, é McCain na cabeça.
O major Randolph Campbell acredita na guerra ao terrorismo e vai para a terceira temporada. "Não dá para curtir os filhos antes de fazermos o que precisa ser feito", ele responde.
McCain já previu até cem anos no Iraque. Agora, fala em apenas mais cinco anos. Obama promete a retirada em 16 meses e ganha o voto da mãe de Ken Ballard, um soldado morto no Iraque. "É muito difícil de aceitar, principalmente quando você nunca apoiou a guerra", lamenta Karen.
Questões militares, no começo da campanha, pareciam uma catapulta para a candidatura do veterano de guerra John McCain. Barack Obama disse aquilo que a maioria dos americanos gostaria de ouvir: prometeu sair logo do Iraque. Mas a economia acabou praticamente monopolizando a discussão, a política externa ficou meio de lado e o mundo cheio de interrogações.
Afinal, o próximo presidente dos Estados Unidos enfrentará os inimigos com diálogo ou com disparo? O democrata Obama defende diálogo até com o Irã e quer transformar o inimigo em aliado.
Já o republicano McCain sugeriu que o melhor seria, talvez, atacar o Irã, mas agora fala em pressão diplomática.
Para caçar terroristas, o presidente Obama invadiria o Paquistão. O presidente McCain buscaria apoio do governo local. Não existe candidato diplomacia e nem candidato 100% falcão. Mas, normalmente, quem vota no republicano entende e apóia as guerras de George Bush. E o eleitor democrata chora pela paz.
Cometário: Questões militares pareciam uma catapulta para o veterano de guerra McCain. Obama prometeu retirar os soldados do Iraque, mas a economia monopolizou a discussão e a política externa ficou de lado.
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