A União Europeia (UE) estuda a possibilidade de impor medidas adicionais contra o Irã por seu programa nuclear, além do novo pacote de sanções aprovado esta semana pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas, informaram nesta sexta-feira fontes comunitárias. O Conselho de Ministros de Assuntos Exteriores da UE preparará na segunda-feira, em Luxemburgo, o debate sobre o assunto, mas as decisões serão tomadas pelos chefes de Estado e de governo do bloco europeu na cúpula que acontecerá no dia 17.
A UE estuda a possibilidade de introduzir medidas adicionais, embora ainda não haja um texto fechado a ser discutido pelos ministros na segunda-feira, segundo as fontes. O documento, segundo fontes diplomáticas, destaca que a UE está disposta a tomar "medidas de acompanhamento", que poderiam incluir maiores restrições ao comércio marítimo ou ao setor financeiro.
A quarta rodada de sanções ao Irã aprovada pela ONU estabelece novas restrições às operações de bancos iranianos e aumenta a supervisão das transações no exterior de todas as entidades financeiras do país. Além disso, reforça o embargo de armas ao Irã e sanciona 40 entidades do país. Também reforça o regime de inspeções a navios e aviões iranianos.
Após a aprovação das sanções, a chefe da diplomacia da UE, Catherine Ashton, levou em consideração uma declaração emitida pelos países do grupo formado pelos cinco membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU (EUA, Rússia, China, Grã-Bretanha e França) mais a Alemanha. Nela, o grupo reafirmava sua "determinação e compromisso" em conseguir uma solução o mais rápido possível sobre o programa nuclear iraniano.
Também reafirmaram suas propostas de junho de 2008, "que seguem válidas", e insistiram que estão preparados para continuar o diálogo com Teerã. A imposição de novas sanções ao Irã se deve a sua recusa a deter o enriquecimento de urânio e abrir totalmente seu programa nuclear para inspeções internacionais.
COMENTÁRIO:
Estamos vendo o quanto o Irã está sendo prejudicado por apenas querer melhorar sua tecnologia e tentar se desenvolver, a até então 'calada', UE mostra também toda a sua autoridade e quer também tomar medidas contra algo que o Irã possa querer fazer, eo que nos passa pela cabeça é o que pode acontecer com o Brasil que tão abertamente está dando apoio para o Irã, será certo ficar contra o mundo para ajudar o Irã, e o que o Brasil pode estar ganhando com essa aliança? essas são perguntas que só poderão ser respondidas pelo tempo...
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