Introdução

Esse é um site criado pelo professor Leandro Villela de Azevedo, para seus alunos da escola Villare, o objetivo é realizar um cliping de notícias, segundo temas de interesse, com comentários, realizados pelos alunos do 1o médio, no ano de 2010

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terça-feira, 8 de março de 2011

Economia brasileira cresce 7,5% em 2010


O número já era esperado pelo mercado, mas é inédito para uma geração inteira de brasileiros. Há 24 anos que a economia não crescia tanto como em 2010, 7,5%, em relação ao fraco desempenho do ano anterior.
“A economia brasileira cresceu bastante porque a renda subiu, as famílias decidiram aumentar o consumo, os empresários ficaram otimistas e puxaram os investimentos, isso determinou o crescimento forte da economia esse ano”, fala o economista do Itaú Unibanco, Aurélio Bicalho.
No ranking mundial, o Brasil só perdeu para a China e a Índia. “É muito satisfatório para o Brasil estar entre os cinco que mais cresceram nesse período”, diz o ministro da Fazenda Guido Mantega.
Os gastos do governo também cresceram no ano passado. Mas o destaque ficou, de novo, com o consumo das famílias.
Que diga o dono de restaurante Gilmar Ferreira da Silva - 2010 trouxe mais dinheiro para o caixa, uma fila de gente no restaurante e, entre os clientes, um amor.
Em seis meses, Gilmar e Bárbara se casaram, viajaram para Europa, receberam as chaves do apartamento e compraram tudo novo.
“Foi loucura, mas assim, com a estabilidade, com a economia boa, com os dois serviços legais, com a segurança que a gente teve, a gente partiu e fizemos tudo”, conta.
Foi mobiliando a casa, melhorando a vida, realizando antigos sonhos de consumo que as famílias brasileiras ajudaram a impulsionar a economia do país no ano passado. O casal nem estreou o fogão e ele é só uma peça da engrenagem que ajudou a mover a indústria do país.
Todos os setores cresceram: agropecuária, serviços e a indústria, que teve alta após o tombo de 2009. Mas ela dá sinais de perda de competitividade. A alta de mais de 30% nas importações mostra isso.
Os fogões vendidos em São Paulo saem de fábricas no interior do estado. Foram tantos pedidos que a produção aumentou 16% em 2010. As encomendas não param de chegar. A fábrica já estuda novos investimentos para aumentar a capacidade.
“São dados antagônicos, importação cresceu muito em 2010 e o reflexo disso é uma produção que não cresceu tanto, então de fato está havendo uma substituição em parte da indústria por bens importados”, explica economista da MB Associados, Sérgio Vale.
Outro destaque do PIB foi o investimento, que subiu mais de 20%. O dinheiro foi pra comprar máquinas novas e para os canteiros da construção civil, que alimentaram o sonho da casa própria, já realizado pela Bárbara e Gilmar.
“A gente vai viajar de novo, eu estou programando a próxima viagem já, agora já quero ir para os Estados Unidos”, avisa Bárbara.
Como outros brasileiros, eles não param de fazer planos. Mas os economistas lembram que o consumo vai crescer num ritmo menor este ano. Uma desaceleração da economia está por vir.
“Não deve se temer essa desaceleração é uma desaceleração que é boa no longo prazo, o otimismo deve continuar - 2009 um ano muito fraco e 2010 um ano muito forte de crescimento, agora é hora de equilibrar o ritmo de expansão da economia”, diz Aurélio.

Comentário: O país cresceu muito no ano passado, mas o crescimento não veio por grandes investimentos na industria ou pela poupança das pessoas e sim por consumo das familias. Isso é uma coisa boa porque as pessoas passaram a ter acesso a coisas que antes nao tinham, como viajar ao exterior, comprar um fogão novo e etc. Porém trouxe um problema sério ao país, pois aumentou a inflação que poderá corroer todo esse crescimento futuramente. Como consequencia o banco central esta tendo que aumentar a taxa de juros para diminuir o consumo e abaixar a inflação. O problema disso é que com a taxa de juros muito alta , impossibilita as empresas de investir em novos equipamentos porque fica caro. O governo errou ao deixar o país crescer em 7.5 % no ano passado, porque foi um crescimento que não é sustentavel no médio e longo prazo sem alta da inflação que é um mal para todos. 

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