Introdução

Esse é um site criado pelo professor Leandro Villela de Azevedo, para seus alunos da escola Villare, o objetivo é realizar um cliping de notícias, segundo temas de interesse, com comentários, realizados pelos alunos do 1o médio, no ano de 2010

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sábado, 9 de abril de 2011

Mantega diz que Brasil vive "bons problemas do crescimento"

Pressão inflacionária, valorização do real e escassez de mão de obra continuarão a ser alvo de combate de ministro, que vê essas questões como consequência do bom momento do país.



Durante um seminário em São Paulo, ele afirmou que a pressão inflacionária é um desses problemas, mas observou que vem sendo cumprida a meta estabelecida pelo Banco Central e que neste ano a taxa oficial ficará abaixo da registrada no ano passado (em 2010, o IPCA atingiu 5,91%). “O governo não dará guarida a uma inflação mais alta, não vamos titubear em adotar novas medidas para conter essa inflação”, advertiu, durante o debate "Rumos da economia no Brasil", organizado pela revista Brasileiros

Mantega ponderou que a situação atual é absolutamente diferente da que se via no passado em períodos de pressão inflacionária. Um dos exemplos citados pelo ministro é a valorização do real ante o dólar, considerada excessiva pelos setores exportadores. O patamar atual, entre R$ 1,55 e R$ 1,60, é visto pela indústria como uma ameaça, já que a importação de produtos, em especial da China, torna-se mais lucrativa, podendo prejudicar a competitividade das empresas nacionais.O ministro disse ainda que a maior parte da pressão sobre preços advém do mercado internacional e indicou que vêm sendo tomadas várias medidas para conter qualquer problema, como o estímulo ao aumento da oferta de alimentos e freios a uma demanda considerada excessiva. Mantega voltou a defender que a equipe econômica trabalha numa perspectiva anticíclica, ou seja, de trabalhar na corrente contrária à da economia. No momento em que era necessário crescer, deu incentivos. Agora, frente a indícios de superaquecimento, trabalha para tentar trazer a economia a um caminho considerado sustentável.
Mantega ressaltou, no entanto, que a cotação atual não é muito diferente da registrada há cinco anos, quandochegou ao ministério, e indicou que se trata de um nível condizente com a importância que o Brasil ganhou no mundo. A leitura do governo é de que a apreciação do real é fruto da grande atratividade que o país exerce no cenário externo. Em meio a uma situação de incerteza nos Estados Unidos e na União Europeia, os investidores têm apostado em massa no mercado brasileiro, trazendo para cá uma grande quantidade de dólares. Essa oferta de moeda estrangeira em demasia provoca uma valorização do real.
"O que temos evitado é que haja sobressaltos, um excesso de valorização. Alguns analistas acham que isso é desnecessário, que seria melhor deixar o câmbio se valorizar livremente. Não acho isso porque você causaria uma forte conturbação na economia brasileira", ressaltou Mantega, que lembrou que o governo vai continuar atuando porque não acredita que o mercado possa se regular sozinho. 
Em entrevista a jornalistas após sua intervenção, Mantega rechaçou a hipótese aventada de que a tentativa de contenção da valorização do real esteja sendo conduzida com "improviso". Segundo o ministro, algumas das medidas adotadas demoram a surtir efeito.
Nesta semana, foi promovida a extensão da alíquota de 6% do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) para empréstimos no exterior com prazo de até dois anos. A estratégia visa a reduzir a entrada de dólares na economia. Outras elevações do tributo haviam sido promovidas.
Ele considera que será preciso continuar pensando em medidas para frear os capitais especulativos, que são aqueles que ingressam no país apenas para um lucro de curto prazo, não investindo no desenvolvimento da economia e colaborando ainda mais para a valorização excessiva do real. Apenas no primeiro trimestre deste ano, o saldo da entrada de capitais externos no país foi de US$ 36 bilhões, mais do que o total registrado durante todo o ano passado. Mantega não tem dúvidas de que boa parte se trata de capital especulativo e considera que esse é um dos reflexos negativos do crescimento brasileiro.

“O que está ocorrendo é uma grande mudança da economia mundial. Os países avançados estão perdendo dinamismo e os países emergentes vêm tomando a dianteira do crescimento mundial”, indicou o ministro, que considera que o Brasil está em uma situação privilegiada mesmo entre as nações em crescimento, como China, Índia e Rússia.
Comentário: Uma vez que surgem problemas normais de crescimento, significa que está então em busca de progresso. Tendo esses problemas, além também de haver falta de mão-de-obra, percebesse que enquanto outros países mais desenvolvidos que o nosso continuam com a mesma porcentagem anual, o até a diminuem, o Brasil consegue ter um aumento dela, o que provavelmente resultará em aumento de valorização internacional.

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