O líder do governo na Câmara, deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP), afirmou nesta segunda-feira (4) que o mensalão é uma “página virada” na Casa e que os trechos do relatório final da Polícia Federal sobre o suposto esquema de corrupção, publicados pela revista “Época”, “não têm nenhum fato novo”.
O petista criticou o que chamou de “agitação política” em torno do caso e afirmou que o suposto esquema de compra de apoio político ao governo no Congresso ainda está em investigação no Supremo Tribunal Federal (STF).
O petista criticou o que chamou de “agitação política” em torno do caso e afirmou que o suposto esquema de compra de apoio político ao governo no Congresso ainda está em investigação no Supremo Tribunal Federal (STF).
“O julgamento será feito por parte do Supremo Tribunal Federal e não [cabe] agitação política. Esse é um assunto que já foi bastante divulgado, bastante investigado e está sendo julgado pelo STF. Não tem nenhum fato novo, nenhuma denúncia nova”, disse Vaccarezza.
As declarações do líder do governo ocorreram após a oposição cobrar explicações dos integrantes da base governista no Congresso citados no relatório da PF. Para Vaccarezza, “a oposição pode falar o que quiser”, mas o assunto já foi superado no Legislativo.
“Aqui na Câmara, já teve investigação, já ocorreram diversas CPIs que trataram desse assunto e, então, acho que é página virada em termos de debate aqui na Câmara, e o assunto está com o Supremo”, afirmou.
De acordo com a revista "Época", o relatório final da Polícia Federal sobre o escândalo do mensalão revela que o dinheiro usado para abastecer o chamado "valerioduto", operado pelo publicitário Marcos Valério, teve origem em recursos públicos.
Comentário crítico: Por membros do próprio partido acusado, em motivos óbvios de proteção à imagem de seu 'patrão' (partido), o assunto que abala grandemente a política brasileira por estar em um campo de visão plenamente aberto à população, o mensalão, tenta ser colocado em meio a panos quentes para que assim deixe de estar em evidência poupando a imagem eleitoral de canditados de tal partido acusado (PT) tornando-se assim, um 'não alvo' à imprensa.
A tentativa de não evidenciar o evidente talvez tenha sido inválida. Como dito, é um assunto evidente e claro à grande parte da população e sociedade brasileira, portanto, um caso como esse, escandaloso, não seria tão facilmente 'abafado' pelo próprio partido.
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