
O deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) acredita que a repercussão de suas declarações de naturezaracista e homofóbica estão funcionando como propaganda positiva. O parlamentar garante que não está em campanha, mas disse que, se as eleições fossem hoje, receberia cerca de 500 mil votos.
“Não estou em campanha, mas se a eleição fosse hoje, teria 500 mil votos, tranquilo”, afirmou nesta quarta-feira, na Câmara. Em 2010, Bolsonaro conseguiu se eleger para o sexto mandato, com 120.646 votos.
Nesta manhã o deputado foi notificado pela Câmara, e tem o prazo de cinco sessões da Casa para apresentar sua defesa. O parlamentar adiantou que tem uma estratégia bombástica na relação de testemunhas que vai arrolar para se defender no processo. “Tenho uma bomba no final dessa história. Tenho que ter minha estratégia. É munição de grosso calibre para matar um pardal”, afirmou.
Bolsonaro voltou a negar que seja racista. Ele não quis adiantar quem trará para testemunhar, mas declarou: “Se defender a família é ser homofóbico, sou homofóbico”.
Comentário:
Nada mais surpreende em um país onde o deputado que ganhou a eleição com mais votos é analfabeto. Porém, também não é se esperar que a aprovação de um deputado aumente após ele fazer uma declaração alegando, indiretamente, ser homofóbico e demonstrando ser racista, ainda mais em um país onde está começando a se fortalecer o movimento GLS, onde anualmente fecha-se uma das maiores avenidas da capital econômica federal somente para o desfile representante dos homossexuais. Se isto está sendo usado como arma de publicidade, na verdade só está comprovando a ignorância do povo brasileiro preconceituoso que "caiu na armadilha" preparada pelos publicitários do parlamentar.
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