A ministra da Indústria da Argentina, Débora Giorgi, se reúne com o embaixador do Brasil em Buenos Aires, Enio Cordeiro, para discutir o assunto. Ontem, a ministra conversou com o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel. As informações são da agência pública de notícias da Argentina, a Telam.
Nos próximos dias, os secretários executivos da área da indústria e comércio dos governos da Argentina, Eduardo Bianchi, e do Brasil, Alessandro Teixeira, também discutirão o assunto. Pela decisão, anunciada na quinta- feira, o processo de entrada de produtos argentinos no Brasil pode demorar até 60 dias para ser aprovado. Segundo informaram os técnicos, a medida inclui também o México e a Coreia do Sul.
RESTRIÇÕES
De acordo com integrantes do governo argentino, a expectativa é que o Brasil suspenda as restrições como forma de assegurar o êxito das negociações. A Argentina é o terceiro maior parceiro comercial do Brasil, depois da China e dos Estados Unidos. O volume do comércio bilateral é de US$ 33 bilhões, segundo dados de 2010.
Ontem ao ser perguntado sobre o assunto, Pimentel disse que a medida foi adotada para proteger a indústria nacional porque havia um desequilíbrio nas relações comerciais no que se refere ao setor de automóveis e autopeças.
"Não é um tema especificamente relacionado ao nosso comércio com a Argentina. É uma questão geral adotada pelo ministério como forma de proteger a indústria automobilística já que a balança neste setor está fortemente desequilibrada para o Brasil", afirmou o ministro na ocasião.
Desde o ano passado, os empresários brasileiros reclamam que a Argentina cria dificuldades para a liberação de mercadorias brasileiras que chegam a suas alfândegas. Em meio à controvérsia, caminhões brasileiros aguardam a decisão política para conseguir passar pela fronteira do Brasil com a Argentina.
Comentário Crítico: Em 2008, uma das maiores crises econômicas de toda a história atingiu praticamente todos os países do mundo, e um deles foi a Argentina. Com a crise, muitas empresas e indústrias argentinas foram à falência e, para tentar diminuir esses efeitos, o governo argentino introduziu um aumento nas taxas de impostos protecionistas a todos os países, inclusive os países membros do bloco econônomico da sulamericano, o Mercosul. Esse aumento de impostos para os países membros do Mercosul, foi uma violação às regras internas do bloco, que prevêm uma diminuição dos impostos de importação e outros impostos protecionistas que, facilitairiam o comércio entre os países membros. Porém esse aumento afetou diretamente a economia desses países. No Brasil, por exemplo, o comércio de automóveis com a Argentina representa 26% do comércio exterior, segundo a Revista IstoÉ Dinheiro. Por isso, o governo de Dilma Rousseff endureceu sua relação com o governo de Cristina Kirchner, aumentando também seus impostos protecionistas. Porém, a ministra da economia argentina, Debora Giorgi, julgou a atitude brasileira drástica. A relação entre os principais países fundadores e principais membros do Mercosul foi estremecida, isso pode afetar ainda mais as relações econômicas entre esses dois países.
Nos próximos dias, os secretários executivos da área da indústria e comércio dos governos da Argentina, Eduardo Bianchi, e do Brasil, Alessandro Teixeira, também discutirão o assunto. Pela decisão, anunciada na quinta- feira, o processo de entrada de produtos argentinos no Brasil pode demorar até 60 dias para ser aprovado. Segundo informaram os técnicos, a medida inclui também o México e a Coreia do Sul.
RESTRIÇÕES
De acordo com integrantes do governo argentino, a expectativa é que o Brasil suspenda as restrições como forma de assegurar o êxito das negociações. A Argentina é o terceiro maior parceiro comercial do Brasil, depois da China e dos Estados Unidos. O volume do comércio bilateral é de US$ 33 bilhões, segundo dados de 2010.
Ontem ao ser perguntado sobre o assunto, Pimentel disse que a medida foi adotada para proteger a indústria nacional porque havia um desequilíbrio nas relações comerciais no que se refere ao setor de automóveis e autopeças.
"Não é um tema especificamente relacionado ao nosso comércio com a Argentina. É uma questão geral adotada pelo ministério como forma de proteger a indústria automobilística já que a balança neste setor está fortemente desequilibrada para o Brasil", afirmou o ministro na ocasião.
Desde o ano passado, os empresários brasileiros reclamam que a Argentina cria dificuldades para a liberação de mercadorias brasileiras que chegam a suas alfândegas. Em meio à controvérsia, caminhões brasileiros aguardam a decisão política para conseguir passar pela fronteira do Brasil com a Argentina.
Comentário Crítico: Em 2008, uma das maiores crises econômicas de toda a história atingiu praticamente todos os países do mundo, e um deles foi a Argentina. Com a crise, muitas empresas e indústrias argentinas foram à falência e, para tentar diminuir esses efeitos, o governo argentino introduziu um aumento nas taxas de impostos protecionistas a todos os países, inclusive os países membros do bloco econônomico da sulamericano, o Mercosul. Esse aumento de impostos para os países membros do Mercosul, foi uma violação às regras internas do bloco, que prevêm uma diminuição dos impostos de importação e outros impostos protecionistas que, facilitairiam o comércio entre os países membros. Porém esse aumento afetou diretamente a economia desses países. No Brasil, por exemplo, o comércio de automóveis com a Argentina representa 26% do comércio exterior, segundo a Revista IstoÉ Dinheiro. Por isso, o governo de Dilma Rousseff endureceu sua relação com o governo de Cristina Kirchner, aumentando também seus impostos protecionistas. Porém, a ministra da economia argentina, Debora Giorgi, julgou a atitude brasileira drástica. A relação entre os principais países fundadores e principais membros do Mercosul foi estremecida, isso pode afetar ainda mais as relações econômicas entre esses dois países.
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