Bruxelas, 7 set (EFE).- O comissário europeu de Assuntos Econômicos, Olli Rehn, alertou nesta quarta-feira para a crescente dificuldade de financiamento do setor bancário europeu e a forma como as turbulências financeiras estão afetando a economia real.
"A situação é séria e não há necessidade de fingir outra coisa", afirmou Rehn em discurso durante um seminário organizado pelo Grupo Liberal do Parlamento Europeu.
O comissário lembrou que a "tensão nos mercados financeiros aumentou, levando a uma substancial volatilidade e turbulências ocasionais", uma situação que foi uma "verdadeira prova de fogo para a zona do euro".
"Os mercados financeiros e a economia real se movimentam agora com mais sincronia e a contínua turbulência está transbordando e potencialmente danificando a recuperação da economia real", advertiu.
Para o comissário econômico, "isto ressalta a importância de conter as turbulências para assegurar a recuperação. Ao mesmo tempo, as pressões de financiamento no setor bancário europeu aumentaram", explicou.
Rehn voltou a pedir que os países da União Europeia (UE) acelerem a aprovação das medidas estipuladas no mês de julho pelos líderes comunitários para reforçar o Fundo Europeu de Estabilidade Financeira (FEEF) e conceder um novo apoio à Grécia com a participação do setor privado.
"A rápida implementação destas decisões é essencial para enfrentar a crise da dívida e restaurar a confiança nos mercado", considerou.
Perguntado pela situação espanhola, Rehn opinou que o país "está tomando uma ação muito determinada para enfrentar os desafios fiscais e de financiamento".
No caso italiano, o comissário expressou seu apoio às novas medidas adotadas pelo país para fazer frente ao déficit e a dívida.
Rehn concluiu seu discurso com um convite ao otimismo e uma chamada à responsabilidade das autoridades. "A luz no final do túnel não tem porque ser o trem que se aproxima, como muitos agoureiros afirmaram rapidamente", finalizou. EFE.
Comentário: Já é de conhecimento mundial a situação financeira do continente Europeu. O difícil acesso ao financiamento nos bancos da Europa, nada mais é do que uma das várias consequências que os países sofreram pela crise que os atingiu no ano passado. Ainda que o financeiro dos mesmo vêm melhorando, os moradores do centro-norte da Terra continuam economizando e se assegurando caso uma nova onda de turbulência monetária aconteça. Países como Portugal e Grécia foram diretamente atacados pela crise. Já a Espanha, segundo o comissário, está tomando boas ações para se erguer novamente, além da Itália, por exemplo, que também vem tomando atitudes similares.
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