Introdução

Esse é um site criado pelo professor Leandro Villela de Azevedo, para seus alunos da escola Villare, o objetivo é realizar um cliping de notícias, segundo temas de interesse, com comentários, realizados pelos alunos do 1o médio, no ano de 2010

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terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Tanque cheio de dúvidas

O etanol voltou à berlinda. Os aumentos sucessivos no preço do combustível e a recente redução da sua incidência na mistura da gasolina brasileira reacenderam o debate em torno do produto. Desde sua proposta de fonte de energia menos nociva ao meio ambiente até a busca por propulsores flex mais eficientes. Afinal, em média, rodar apenas com etanol consome até 30% mais que andar com 100% de gasolina no tanque. E enquanto os propulsores a gasolina já fazem valer alternativas para serem mais econômicos, como injeção direta e downsizing, os motores flex, que hoje somam 9 milhões de veículos no país ou estimados 30% da frota, ainda engatinham na busca por soluções para beberem menos. “Há muitas soluções que já são usadas no exterior. Temos de pegar as alternativas e adequá-las por aqui, talvez na forma de benefícios fiscais para veículos com tais soluções”, sugere Francisco Emílio Baccaro Nigro, assessor técnico da Secretaria de Desenvolvimento do Estado de São Paulo.

Adaptações e incentivos fiscais à parte, a aplicação de injeção direta para motores flex, por exemplo, teria poucos empecilhos à vista. Segundo engenheiros, implicaria na precisão do bico injetor e no tratamento das peças do sistema, uma vez que o etanol é classificado como um combustível mais “seco”. “Acarretaria em um problema de lubrificação, já que a gasolina é mais fluida. Mas basta desenvolver materiais com durabilidade e um injetor que trabalhe com álcool com a mesma precisão que a gasolina”, explica o engenheiro Carlos Henrique Ferreira, consultor técnico da Fiat. Tratamentos e trocas de peças, aliás, que já são feitos nos modelos flex para que possam rodar apenas com etanol.

Instantâneas

# O primeiro modelo flex a ser vendido no Brasil foi o Volkswagen Gol TotalFlex, em abril de 2003.

# Atualmente, 90% de todos os carros vendidos no país usa motor flex.
# A medida que reduz o percentual de etanol na gasolina perdura até março próximo.
# Um carro a etanol polui, em média, 30% a menos que um carro a gasolina.
# Uma das grandes vantagens do etanol é que ele é considerado carbono zero. A emissão que ocorre na queima é compensada pelo processo de cultivo.

Ponta do lápis

O aumento do preço do etanol tornou a gasolina mais “vantajosa” em praticamente todo o país. Segundo estudo da Ticket Car, divisão do Grupo Ticket, em janeiro, abastecer com álcool compensou apenas em três estados: Mato Grosso, Pernambuco e Goiás. Desde dezembro, o combustível vegetal já acumula altas de mais de 30% e hoje tem um preço médio de R$ 2,011 o litro no mercado brasileiro. Os fatores na alta do combustível são vários, segundo os economistas. Mas os principais são a demanda crescente de modelos flex e o açúcar, que, como commodity, valorizou-se no mercado internacional após um ano ainda abalado pela crise financeira.

A redução de etanol na gasolina, aliás, foi a alternativa encontrada pelo Governo Federal para tentar frear os sucessivos aumentos. “Em um momento como esse é que faz falta um sistema de estocagem para regular as oscilações de mercado muito fortes do etanol”, sugere Julio Gomes de Almeida, consultor do Iedi, Instituto de Estudos de Desenvolvimento Industrial. Mas a gasolina também deve aumentar com a nova mistura e se distanciar do preço do etanol. Segundo a Fecombustíveis – Federação Nacional do Comércio de Combustíveis e de Lubrificantes –, postos em todo o país estão sendo comunicados pelas distribuidoras de que novas elevações nos preços da gasolina devem ocorrer nos próximos dias.

Mesmo assim, os especialistas refutam um cenário como o de 1990, quando houve uma crise no abastecimento de etanol e o combustível sumiu dos postos. “As empresas do setor hoje estão bem mais fortes, com capacidade de oferta potencializada e uma capacidade financeira que rateou no momento da crise, mas que já foi superado”, acredita Julio, do Iedi.

09-02-10


comentário: A notícia é importante e interessante pois é uma coisa que se precisa ter informação no dia-a-dia e para além de saber qual é mais viável e econômico é importante saber quais são as consequências de cada produto no carro.

Renato Di Guglielmo Silva

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