Introdução

Esse é um site criado pelo professor Leandro Villela de Azevedo, para seus alunos da escola Villare, o objetivo é realizar um cliping de notícias, segundo temas de interesse, com comentários, realizados pelos alunos do 1o médio, no ano de 2010

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sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Israel aborda 2 embarcações que pretendiam romper bloqueio a Gaza

Jerusalém, 4 nov (EFE).- As Forças Armadas de Israel abordaram nesta sexta-feira duas embarcações de ativistas que seguiam com destino à Faixa de Gaza para romper o bloqueio imposto pelo Estado judaico ao território, após a flotilha ter ignorado os pedidos para mudar de rumo.




O contato com os passageiros a bordo - 27 ativistas e jornalistas de nove países - foi bloqueado com navios de Israel. Por isso, não se sabe a versão da flotilha sobre como ocorreu a abordagem.



'Faz um momento, soldados da Marinha abordaram os barcos que se dirigiam à Faixa de Gaza tentando romper o bloqueio marítimo de segurança implantado de acordo com o Direito Internacional', diz a nota das Forças Armadas israelenses.



As embarcações estavam a cerca de 65 quilômetros da Faixa de Gaza, no Mar Mediterrâneo, e foram transferidas ao porto de Ashdod, cidade israelense ao norte de Gaza. Segundo outro comunicado, os passageiros seriam entregues à Polícia e às autoridades migratórias.



Os ativistas da campanha batizada de Freedom Waves to Gaza (Ondas de Liberdade a Gaza) previsivelmente serão acusados de 'entrada ilegal' em Israel e presos à espera de deportação, que os impedirá de entrar no país por dez anos.



O comunicado indica que os militares 'atuaram como estava previsto e levaram em conta as preocupações necessárias para garantir a segurança dos ativistas a bordo, assim como a sua própria'.



'A abordagem foi realizada em linha com as determinações do Governo israelense e após toda tentativa, sem sucesso, de impedir que os barcos chegassem à Faixa de Gaza', ressaltam os militares do Estado judaico, que dizem ter pedido várias vezes de 'diversos pontos do mar' para que os barcos desviassem rumo a Ashdod ou ao território egípcio.



Segundo o relato dos passageiros e um jornalista da 'Al Jazeera', os militares perguntaram ao capitão do barco canadense Tahrir qual era seu destino. O capitão respondeu: 'a melhora da humanidade' e 'o fim da ocupação de Gaza'.



Os ativistas içaram as bandeiras palestinas em suas embarcações - a canadense Tahrir e a irlandesa Saoirse. Eles destacaram que o objetivo da flotilha não era humanitário (transportava apenas uma carga simbólica de remédios), mas solidário à população de Gaza.



'Está claro que 27 civis em dois pequenos barcos levando apenas remédios não constituíam ameaça alguma para a segurança do Estado de Israel e que a determinação de mantê-los afastados não é mais que um apoio a sua política de castigo coletivo, um crime contra a humanidade', exclamou Huwaida Arraf, porta-voz da campanha, após a abordagem.



Os passageiros - principalmente do Canadá, Estados Unidos, Austrália e Irlanda - 'estão comprometidos com a defesa não violenta da flotilha e com os direitos humanos dos palestinos', disseram os organizadores da viagem em comunicado.



Os dois navios tinham partido da Turquia em segredo para evitar as pressões internacionais à Grécia que caracterizaram a última tentativa de uma pequena frota de chegar ao litoral da Faixa de Gaza no meio do ano.



O Movimento Internacional de Solidariedade informou em comunicado que palestinos e ativistas internacionais organizaram um ato de recepção à flotilha.



Esta é a 11ª tentativa de romper pelo mar o bloqueio imposto por Israel à Faixa de Gaza em 2006, reforçado um ano depois, mas aliviado há ano e meio por pressões internacionais após o ataque militar israelense à chamada Flotilha da Liberdade - um incidente ocorrido em águas internacionais que matou nove ativistas turcos.



O chamado Relatório Palmer da ONU, que analisou a polêmica abordagem realizada no final de maio, legitimou o bloqueio naval a Gaza, mas acusou Israel de uso desproporcional da força.



O organizador do barco canadense, Ehab Lotayef, insistiu na necessidade desta nova iniciativa, apesar do relaxamento do bloqueio. Segundo ele, os habitantes da Faixa de Gaza 'querem solidariedade, não caridade' e, 'apesar da ajuda humanitária ser útil, eles ainda são prisioneiros sem liberdade de movimentos'.

comentarios: Huwaida Arraf explicou que a campanha buscará organizar novas viagens marítimas nos próximos meses, 'cada uma como uma onda'. EFE

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